Cotidiano Medieval: Ensino de História Medieval a partir do manuscrito iluminado O Saltério de Luttrell - Gabrielle Almeida & Giovanni Alves

 Gabrielle Legnaghi de Almeida

Mestranda - Universidade Estadual de Maringá. Email: glegnaghi@gmail.com.


Giovanni Bruno Alves 

Mestrando - Universidade Estadual de Maringá. Email: giovannibruno1212@gmail.com.


De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de 2017, que normatiza toda a rede de ensino e norteia a elaboração de currículos e propostas pedagógicas, tanto do ensino público quanto o privado, estabelece que o âmbito das humanidades é composto pelas disciplinas de Filosofia, História e Sociologia, que integradas, fazem parte da área de “Ciências Humanas e Sociais Aplicadas”. Juntas, propõem a ampliação e aprofundamento das questões envolvendo ética, contempladas no Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 561). 


Ainda de acordo com a BNCC (2017) e visando o Ensino Médio em nossa abordagem, a área tem como base as ideias de justiça, solidariedade, autonomia, compreensão e reconhecimento das diferenças, respeito aos direitos humanos e combate a qualquer tipo de preconceito.


No Ensino Fundamental, a BNCC se concentra nos processos de tomada de consciência do Eu, do Outro e do Nós, das diferenças em relação ao Outro e das diversas formas de organização da família e da sociedade em diferentes espaços e épocas históricas. Para tanto, prevê que os estudantes explorem conhecimentos próprios da Geografia e da História: temporalidade, espacialidade, ambiente e diversidade (de raça, religião, tradições étnicas etc.), modos de organização da sociedade e relações de produção, trabalho e poder, sem deixar de lado o processo de transformação de cada indivíduo, da escola, da comunidade e do mundo (BRASIL, 2017, p. 561). 


Tirando proveitos da maior capacidade de abstração e simbolização que o Ensino Médio possui, seja pela sua idade ou pela base estruturada durante o Ensino Fundamental, buscamos aproveitar esse domínio afim de estabelecer o que a Base Nacional Comum Curricular (2017) chama de diálogos entre indivíduos, grupos sociais, culturas e nacionalidades distintas. Outro fator a se considerar no campo metodológico sobre como desenvolver essas habilidades é a recomendação, imposta a todos os estabelecimentos escolares brasileiros após a Reforma Francisco Campos (Decreto 19.890 de 1931), é a utilização da iconografia, pois alegavam que jovens e adolescentes tinham uma curiosidade natural por imagens (ABUD, 2003, p. 186).


A linguagem própria da imagem auxiliará na construção do conhecimento histórico do aluno, construção esta que passa por elaboração de operações mentais, para resultar em efeitos sociais, como os enumerados por Jean Peyrot, citado por Henri Moniot:

• transmitir uma memória coletiva, revista e corrigida a cada geração, que coloca o aluno diante de uma consciência coletiva;

• formar a capacidade de julgar — comparando sociedades em

épocas diferentes, e a existência delas ao mesmo tempo em locais diferentes — que tem como efeito social o desenvolvimento do espírito crítico e da tolerância;

• analisar uma situação — aprendendo a isolar os componentes e

as relações de força de um acontecimento ou de uma situação — que leva ao refinamento do espírito, antídoto ao simplismo de pensamento;

• formar a consciência política como instrumento de coesão social, memória de um grupo que toma consciência de um destino comum (ABUD, 2003, p.190).


Considerando que a produção do saber histórico possui uma íntima ligação com as correntes teórico-historiográficas de seu período, servindo de reafirmação de ideologias dominantes (STREMEL, 2016) trazemos para análise e exposição o manuscrito Saltério de Luttrel. Utilizando uma produção própria do período, propomos a utilização desse documento para estudo e abordagem das diferenças de práticas culturais, ressaltando aspetos do cotidiano que nele foram registradas durante a Idade Média no século XIV, com cenas comuns da sociedade inglesa desse período.


Respeitando o documento que pode ser entendido como uma ferramenta para a padronização da educação brasileira, é importante considerar que os aspectos temporais e espaciais devem ser explorados durante a exposição de conteúdos e realização de atividades. No Ensino Médio, fazer uso dessas condições facilita que o aluno consiga realizar suas próprias conexões sobre o exposto, observando semelhanças, diferenças, questionando e contribuindo no processo de aprendizagem, afim de buscar entender os processos históricos marcados por mudanças, rupturas e continuidades: 


[...] analisar, comparar e compreender diferentes sociedades, sua cultura material, sua formação e desenvolvimento no tempo e no espaço, a natureza de suas instituições, as razões das desigualdades, os conflitos, em maior ou menor escala, e as relações de poder no interior da sociedade ou no contexto mundial são algumas das aprendizagens propostas pela área para o Ensino Médio (BRASIL, p. 563, 2017).


O manuscrito utilizado tem em sua composição uma série de imagens que se remetem ao cotidiano daquela sociedade, seus aspectos e estruturas. Porém, faz-se necessário considerar que se admite que as imagens não ilustram e nem reproduzem fielmente uma realidade, ela a constrói de acordo com uma linguagem própria, marcada e determinada em um dado contexto histórico (ABUD, 2003, p. 189). Nisso, a devida utilização dos recursos imagéticos como recursos didáticos é extremamente necessária para o desenvolvimento das competências e habilidades pensadas e intencionadas pelo professor. 


De acordo com a historiadora Sandra Jatahi Pesavento (2008) as imagens atestam a presença e a passagem do homem através dos tempos. Elas são, e sempre foram, uma forma de linguagem, e tem a intenção de comunicar, dotadas de um sentido e significados para além daquilo que é exposto (PESAVENTO, 2008, p. 99). E como são ações humanas que registram a sociedade e seus amplos aspectos, podem, e devem, serem pensadas a fim de contribuir no ensino da história, visando uma assimilação e entendimento do aluno sob o conteúdo apresentado. 


O manuscrito iluminado eleito para protagonizar a nossa discussão se trata do Saltério de Luttrel. Ele é constituído, como característica dos manuscritos iluminados, de uma tipologia especifica que une, em suas páginas, texto e imagens, as chamadas iluminuras. Com isso se trata, portanto, de uma fonte história que apresenta várias possibilidades para a abordagem em sala de aula. O manuscrito foi feito entre os anos de 1330 e 1345, na região de Lincolnshire, Inglaterra. O custoso trabalho empregado em sua criação foi patrocinado por um nobre inglês, o cavaleiro e barão Sir Geoffrey Luttrell. Seu papel foi além do simples mecenato: Goeffrey influenciou diretamente no conteúdo das imagens do Saltério e, com isso, podemos utilizar delas para contribuir com a compreensão do cotidiano da nobreza nesse período, assim como as questões ideológicas que rondam tal tema e, consequentemente, as próprias imagens. Dentre elas destacamos a manutenção da ordem através de práticas consideradas de lazer pelo nobre medieval (BROWN, 2006, p.87).


O Saltério de Luttrell é fruto de uma elite bastante delimitada. Com isso, ele apresenta a sua diferença por suas próprias proporções e pela qualidade dos seus materiais e escolhas editoriais. Suas dimensões (370x270mm) atrapalhariam qualquer pretensão de mobilidade, a norma entre os livros encomendados pela nobreza no período, mas favorecem a demonstração de status e de riqueza, assim como a sua leitura a distância. E, ao tratarmos de leitura, fica indispensável notar que a tipografia utilizada, a textualis precissa, é, talvez, a mais dispendiosa e cara disponível na iluminação gótica. Não é incomum encontrá-la utilizada para títulos, mas é muito mais difícil ver um exemplo de sua utilização em um livro completo, como nesse caso (BROWN, 2006, p.89).


Para além de sua materialidade, o manuscrito apresenta uma ligação latente com a cavalaria em sua imagética. A imagem de Sir Geoffrey Luttrell sendo armado pela esposa e nora é utilizada, até hoje, como capa e ilustração de diversos trabalhos a respeito da ordem cavaleiresca, demonstrando a sua relevância (fol. 202v.). Mas, para além desse exemplo, muitos outros nos apresentam, mesmo que de forma sutil, a distinção cavaleiresca no manuscrito. É o caso da heráldica, que permeia toda a iluminação, e, conforme veremos, do lazer nobiliárquico.


O passatempo nobiliárquico mais praticado e amado no período medieval foi a caça. Segundo Alain Guerreau (2006), sua importância para a nobreza era primordial, oferecendo status, divertimento e identificação. Conforme o autor, ainda que por vezes o contrário apareça em justificações, as principais funções da caça não eram nem a obtenção de carne (muitas vezes mínima); nem a preparação para a guerra, já que em sua prática o confronto era evitado (GUERREAU, 2006, p.139-140).


A caça era uma atividade bipartida: se dava tanto com cães, quanto com pássaros. Cada uma implicava diferentes terrenos, práticas e status para quem as praticava. As duas estão presentes nas páginas do Saltério de Luttrell, com especial ênfase na falcoaria, mais identificada com a figura do cavaleiro fiel, por conta do simbolismo iconográfico do falcão.

No entanto, uma única referência direta à caça com cães é detalhada no manuscrito. Ela ocorre no fólio 66v. (Imagem 01) em que temos um caçador profissional, com os objetos simbólicos que o atribuem a sua função: a trompa de caça e o machado. O cão está representado logo a sua frente, prestes a alcançar a sua presa, um ganso. Os versos do Salmo 34, logo acima da imagem, adquire, com a associação, uma conotação similar: “Dilacerando-me sem parar. / Se eu caio, eles me cercam./ rangendo os dentes contra mim (Sl 34, 15-16).


Imagem 1: O Caçador, o Saltério de Luttrell (Add MS 42130, f.66v.), Londres, c.1340. Acesso em: 24/05/2020. Disponível em: http://www.bl.uk/manuscripts/Viewer.aspx?ref=add_ms_42130_f66v


Uma demonstração da possibilidade da caça é, por si só, sinal de status nesse período. A caça significa acesso à terra que, por sua vez, significa a discriminação daqueles que a poderiam praticar. Isso fica evidente com Guilherme I e a sua implementação das florestas reais, ainda no século XI. Segundo Thomas Henrick (1982), ¼ das terras na Inglaterra foram reservadas com esse pressuposto. Nelas, somente o rei ou aqueles que conseguissem a sua permissão poderiam caçar. A transgressão dessa regulamentação era punida de forma severa, o que demonstra a valorização da exclusividade dessa atividade pela nobreza (HENRICK, 1982, p.24-25).


Alguns nobres passaram a ter as suas próprias terras destinadas à caça com cães: os chamados parques. A exclusividade da caça nelas era do senhor, e a transgressão tão severa quanto ocorria com as florestas reais. Sir Geoffrey Luttrell possuía, segundo Michael Camille, ao menos dois desses parques em suas terras, o que demonstra que essa seria possivelmente uma de suas atividades de lazer cotidiano (CAMILLE, 1998, p.54).


Mas, como o leitor pode ter percebido, a imagem não representa um nobre praticando a caça, mas sim, como já afirmado, um caçador profissional. Isso não contradiz a afirmação de que a caça estaria reservada à nobreza? Para responder, levantamos a questão do senhorio sobre os homens, central no Saltério de Luttrell. Era comum, no período, especialmente para nobres com mais recursos, o emprego de pessoas especializadas para praticar a caça, em suas duas modalidades, a fim de treinar os animais. Eduardo I que, segundo Robin Oggins (2004), era um grande adepto da falcoaria, possuía dezenas de falcoeiros, todos muito bem pagos, que tinham o dever de viajar pelo país treinando suas aves e adquirir novos falcoes (OGGINS, 2004, p.82).


O papel social nas atividades de caça é apontado por Thomas Henrick como uma outra forma de demonstração de status, afinal, normalmente somente os senhores poderiam praticar a mesma montados a cavalo, enquanto os servos deveriam fazê-la a pé, conforme vemos na imagem em questão (HENRICK, 1982, p.27).


Enquanto a caça com cães simboliza o poder senhorial, a caça com as aves é dotada de um valor muito mais simbólico. Por vezes considerada de status superior ao outro tipo, é ligada à figura de reis e dotada de especial valor pelo status elevado do falcão, animal muito respeitado e admirado pela nobreza e, em especial, pela cavalaria (OGGINS, 2004, p.109-110).


Dentre as suas várias recorrências no Saltério de Luttrell, destacamos duas imagens que demonstram oposição: um nobre, montado em seu cavalo e acompanhado de sua ave no fólio 41r um camponês (pelo que indica sua vestimenta), também a praticar falcoaria.


A falcoaria poderia ser praticada com diversas aves. As mais comumente utilizadas eram o falcão e suas espécies derivadas, e o gavião. A diferença na ave utilizada implicava também na diferença de sua preparação e do local mais adequado para a caça. Ainda mais relevante, as aves eram também hierarquizadas, em semelhança com a própria sociedade. Há casos de gaviões serem utilizados por camponeses, que poderiam tê-los encontrado ou até mesmo comprado, em casos de um campesinato enriquecido. Mas por vezes a jurisdição os obrigava a devolvê-los ou ao dono original, ou à monarquia. A ave utilizada emprestava seu prestígio ao seu dono, enaltecendo assim seu status. Falcões superiores, como o Gyrfalcon ou o Falcão peregrino, eram reservados somente à mais alta nobreza e à monarquia (HENRICK, 1982).


Como uma atividade de lazer, a falcoaria era também uma marca de status e demarcação social por sua exigência de tempo e muitos recursos para que o falcão seja devidamente treinado e mantido. Ela estava ligada com o cotidiano do cavaleiro desde a sua infância, presente em sua educação, e em tratados e romances voltados à classe cavaleiresca. Ela era, segundo Oggins, uma atividade “cara, inútil e dispendiosa” (OGGINS, 2004, p.109).


Ainda que, à primeira vista, a segunda imagem apresentada pareça contradizer todas essas afirmações, afinal, conta com um camponês praticando falcoaria montado a cavalo, a sua comparação com a primeira imagem pode nos trazer um indício importante, simbologia essencial em todo o manuscrito: a vestimenta. O uso de tecido nas extremidades da roupa se tornou moda entre a nobreza da década 1330 (BROWN, 2006, p.46;48) e se tornaram um dos objetos de crítica nostálgica mais frequente no Saltério de Luttrell. Suas imagens marginais são constantemente moralizadas a partir da vestimenta, normalmente se utilizado de tecido em excesso (por vezes extremo) para se referir à transgressão da ordem, ou seja, imagens do que não deveria ser, segundo Michael Camille (1998). O mesmo ocorre em uma cena de um passatempo não tão bem visto pelo idealizador do manuscrito, nas margens da folio 76v. Nela, dois jovens nobres estão jogando Gamão, com roupas repletas de exageros no tecido e em adorno (CAMILLE, 1998, p.109).


A caça e a hierarquia social estão, portanto, intrinsecamente ligadas. Ela, tanto em sua forma com cães quanto com pássaros, se trata de um rito de ordenação do espaço que remete à ordenação da sociedade. Para Alain Guerreau, o mesmo ocorre através da ordenação do espaço para a sua prática, tanto no exemplo já citado das reservas florestais, quanto pelo rito de dominação pela inversão que se dá com o uso de um animal doméstico em um ambiente selvagem e o uso de um animal selvagem em um ambiente cultivado (o campo) (GUERREAU, 2006, p.143-144).


Ao recorrer a um manuscrito iluminado que, tendo sua origem em um estrato social dominante, temos acesso às diferentes formas como a estratificação social pode ser pensada, exposta e defendida através de mídias para além do texto. A imagem, ao de dar a ver por completa de forma instantânea, acaba por expor questões que, por vezes, podem ser ocultadas no texto. É o caso do uso das cores, cada uma com suas significações. Ou de signos, como o próprio falcão aqui tratado, assim como as vestimentas de seus falcoeiros.


Questões aparentemente básicas podem, portanto, ser levantadas em sala de aula para incentivar o exercício de reflexão. Dentre elas, o questionamento a respeito da composição de cada imagem, pensando as cores, os personagens e os elementos de forma a que a contribuição de cada um atue na transmissão de uma mensagem, um sentido, por meio de toda a sua reunião. Caminhando, assim, para pensar a forma como até mesmo temáticas como o cotidiano podem carregar extensas questões morais e sociais em suas significações.


Referências Bibliográficas

ABUD, Katia Maria. A construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de filmes no ensino. História, São Paulo, 22 (1): 183-193, 2003.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

BROWN, M. P. The world of the Luttrell Psalter. London: The British Library, 2006.

CAMILLE, M. Mirror in parchment: the Luttrell psalter and the making of medieval England. Chicago: The University of Chicago Press, 1998. 

GUERREAU, Alain. Caça. In. LE GOFF, Jacques; SCHIMITT, Jean-Claude. (Org.) Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusp, 2006, pp.139-152.

HENRICK, Thomas S. Sport and Social Hierarchy in Medieval England. Journal of Sport History, Vol.9, No.2.Chicago: University of Illinois Press, 1982. p.20-37. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/43609079?seq=1 Acesso: 20/05/2020.

OGGINS, Robin. The King and their Hawks. Falconry in Medieval England. New Haven and London: Yale University Press, 2004.

Comentários

  1. Olá Gabrielle, tudo bem? Bom dia.

    Gostei muito do texto e da preocupação com o Ensino de História Medieval. Espero que não seja um esforço que pare por aqui.

    Percebi que você propõe uma série de indagações aos estudantes como ponto de partida, o que evoca implicitamente a teoria construtivista. Talvez fosse útil incluir esse elemento de maneira mais explícita no futuro!

    Considerando tal questão, como você lidaria com a materialidade de fato do saltério e a experiência do(a) educando(a)? Você chega a mencionar as dimensões, o peso... é preciso pensar também na incapacidade do(a) educando em ler o conteúdo na forma original. Como você fomentaria tais questões para avançar nas questões do interesse (termo presente na teoria construtivista de Piaget)?

    Abraços,

    Renan Birro

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta! Creio que pensando em alunos de maior idade, bem como sua maior capacidade de formular conexões nao considero o educando como incapaz de ler o conteúdo na forma original! Considero nao ser necessário o mesmo realizar uma leitura dessa magnitude considernado que esse aluno esta inserido na educação basica. Considero essencial a postura do professor de estimular e fazer o papel de mediador da discussao. Recentemente vimos o aumento de jogos, filmes e séries com a temática medieval, servindo de um suporte muito bom e proximo dos alunos, pondendo ser aproveitado pelo professor afim de trazer ao educando referencias que sao conhecidas ou mais proximas, corroborando para a aplicação da aula a partir dos elementos do saltério.

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  2. Prezados, gostei muito do trabalho! Pensando no trabalho do professor da educação básica na escola pública, quais são os desafios que vocês entendem permear a prática e o ensino de história a partir das fontes?

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    1. Olá, obrigada pela sua pergunta! Creio que uma das dificuldades é saber trabalhar a fonte de maneira que seja proveitosa para um aluno da educação basica. Devemos lembrar que um conhecimento academico aprofundado e especifico de historia nao é essencial para o aluno nesse momento. É papel do professor entender as necessidades e demandas do aluno, afim de propiciar ao educando os meios de se compreender o assunto abordado. E as fontes históricas contribuiem para o educador como recursos didáticos.

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  3. Gosto de temas medievais, e não tinha lido nada sobre o Salterio de Luttrell. Parabenizo pela forma que o tema foi disposto no texto, não ficou cansativo ler.
    Jonas Durval Carneiro.

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  4. Olá, trabalho extremamente pertinente! Não sou da área de pesquisa medievalista, mas pude retirar ótimas informações no texto, parabenizo a forma que o texto foi exposto!
    No mais, gostaria de saber sobre as possibilidades de utilizar a iconografia medieval para trabalhar sobre a religiosidade do período, um assunto que gera bastante interesse nos alunos. Há como fazer essa articulação, entre o que está enquadrado na BNCC e a abordagem da religiosidade medieval através da iconografia?
    Fernanda Vasconcelos de Andrade

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  5. Parabéns pela forma que o texto foi elaborado

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  6. Olá, boa tarde, parabéns pelo texto.
    É muito importante o auxilio de todas as formas de ilustração da forma medieval para a formação do currículo escolar do ensino de história.
    Att. Amando Silva de Lima Reinaldo.

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  7. Caros Gabrielle e Giovanni,
    Sem dúvida, se até na Idade Média a iluminura chamava a atenção e facilitava o entendimento do conteúdo textual, na sala de aula não seria diferente. Os alunos são atraídos pelas iluminuras medievais, tornando-as certamente aliadas do professor no processo de ensino. A minha pergunta é: além de saltérios, já exploraram a possibilidade de utilizar outros manuscritos, como por exemplo os Livros de Horas? Algo a ter cuidado é que algumas iluminuras, a depender do tipo de manuscrito, representam o que é descrito textualmente, sendo assim seria necessária também a análise textual em sala de aula, o que poderia tornar o aprendizado demasiado específico para os alunos. Dessa forma, poderiam ser utilizados apenas determinados tipos de manuscritos.
    Att, Juliana Santos Dinoá Medeiros

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